A permacultura nos ensina a sermos responsáveis por nossa própria existência. Desde que chegamos ao Lago Oeste, em 2002, estamos caminhando passo a passo para sermos parte da solução e não do problema. Quando chegamos, a chácara era um campo de 2 hectares de capim braquiária. Uma terra que passou por sucessivos monocultivos e depois se tornou um pasto degradado.
Inspirados pelas palavras de Bill Mollisson, David Holmgren e Ernest Gotsh, que nos ensinaram como a ocupação humana pode ter impactos positivos e aumentar a quantidade de vida consolidada em um espaço, começamos nosso desafio. Dia a dia, observando os padrões e trabalhando a favor da natureza, estamos consolidando uma ocupação produtiva e sustentável.
Nossas práticas hoje incluem plantio agroecológico de horta, grãos e agrofloresta; captação de água da chuva; psicultura em tanques de ferrocimento com água da chuva; energia solar; criação de animais; compostagem; ecofossa e outros.
Vamos aproveitar esse espaço para compartilhar as experiências da Toca da Coruja localizada na entrada B da rua 00.
Abraços,
Andrea, Fabio e Jorg
É isso aí galera, vamos bombar esse blog. Olha, tem gente de fora descobrindo os viveiros do Lago Oeste. A Simone, minha prima, esteve nesta semana na Asproeste e comprou bastante coisa. Depois, complementou as aquisições no viveiro do coronel Menezes. Ficou muito bem impressionada com a variedade e o preço e vai recomendá-los à outros agrofloresteirosÉ isso aí, vamos fortalecer a economia verde da comunidade e mostrar que aqui não só se destrói, mas que temos, também, gente preocupada com a recuperação das matas e que põem a mão na massa. Abração, Marquinhos.
ResponderExcluirparábens pelo blog! iniciativas como a de vcs fortalecem a Rede de permacultores no cerrado do planalto central com troca de experiencias. Nossa situação não está sendo muito diferente da de vcs no seu início: estamos chegando num 'campo' de braquiárias, com algum princípio já de erosão, e q sofre anualmente com queimadas. Gostaríamos de saber se houve outras queimadas depois q vcs chegaram no NRLO? como o pessoal aí lida com as queimadas na estação da seca? Há alguma outra forma de previnir o fogo além de aceros?
ResponderExcluirHelen e Léo,
ResponderExcluirLogo que chegamos na chácara começamos a fazer um aceiro em volta de todo o perímetro dela. Desde então, nunca mais o o fogo entrou na Toca da Coruja. Aqui no Lago Oeste anualmente há diversas queimadas. Na seca de 2010, queimaram algumas chácaras vizinhas, mas a nossa não. Nosso aceiro é feito assim: capinamos e deixamos a terra nua dois metros de cada lado da cerca e ainda roçamos mais três metros do lado de fora da cerca (onde há um pasto). A chácara toda é cercada com sansão do campo, palma e coroa de cristo, espécies que retardam a entrada do fogo. Além do aceiro, nesse ano tivemos que conter o foto molhando a cerca no dia do incêndio mais crítico.
Considerando que a maioria das queimadas são intencionais, uma forma de prevenir os incêndios seria orientar as pessoas do entorno para o cuidado com o fogo, chamar os bombeiros para orientarem a população como proceder em caso de queimadas e montar um esquema de aviso rápido em caso de fogo.
Onde é a chácara de vocês?
Boa sorte na seca do ano que vem!
Abs,
Andrea
valeu pelas dicas. Em 2010, no inicio da seca conseguimos impedir q fogo se alastrasse do terreno vizinho (q foi totalmente queimado) porque deu a sorte de estarmos chegando na chácara bem na hora... mas algumas semanas depois um novo incendio queimou metade do lote. A chácara Oasis - como a chamamos - está no NR Capão da Erva, na zona rural do Paranoa. Estamos neste momento plantando crotalaria e guandu com objetivo de adubação verde, para depois começarmos uma agrofloresta (q dia passaremos aí na Asproeste). Os objetivos para 2011 é evitar as queimadas e melhorar a fertilidade do solo. É um desafio para nós dois, urbanoides, tanto por causa das especificidades do bioma do cerrado, como por causa das queimadas.
ResponderExcluirAbs, e boa sorte tbm com a Toca da Coruja!